Causas trabalhistas não são novidade no Brasil. Porém, nos últimos anos, elas se tornaram um verdadeiro campo minado para as empresas. Jornadas excessivas, pausas não registradas, cobrança desproporcional de metas e estresse constante formam a receita perfeita para ações que drenam dinheiro e corroem a reputação das organizações.
De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o país bateu recorde de processos em 2024, com mais de 4 milhões de ações trabalhistas, número que não se via há 15 anos (Poder360). O que parece apenas uma estatística é, na prática, um rombo invisível no caixa e um alerta de que a gestão da produtividade está falhando.
O cenário polêmico: a avalanche de processos
Não estamos falando de casos isolados. Apenas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mais de 53% dos novos processos trabalhistas foram registrados em 2024, segundo a plataforma Projuris (VEJA).
As principais causas continuam as mesmas:
- Horas extras não pagas.
- Ausências sem registro adequado.
- Exigência de produtividade acima do razoável.
Consequentemente, as indenizações milionárias se tornaram rotina, e muitas empresas perceberam tarde demais que falta de dados confiáveis abre brechas jurídicas difíceis de reverter.
O elo com a saúde mental: estresse como gatilho jurídico
Não é coincidência: ambientes tóxicos e jornadas desgastantes resultam em adoecimento, afastamentos e, por fim, processos.
Um estudo do ADP Research Institute revelou que 67% dos trabalhadores brasileiros são impactados negativamente pelo estresse no trabalho — acima da média global de 65% (CNN Brasil).
Além disso, a OMS alerta que depressão e ansiedade já custam à economia mundial mais de US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade (Poder360).
Portanto, quando um colaborador processa a empresa alegando sobrecarga, ele não fala apenas de horas extras. Ele denuncia a falta de gestão humanizada e de visibilidade sobre o tempo de trabalho.
Má gestão da produtividade: a linha tênue entre cobrança e abuso
Cobrar resultados é legítimo. Entretanto, quando a cobrança se transforma em exploração, o risco jurídico explode.
De um lado, gestores precisam acompanhar indicadores de desempenho. De outro, colaboradores exigem transparência e equilíbrio. É nesse ponto que muitas empresas falham: sem dados claros sobre jornada, pausas e produtividade, as acusações de abuso encontram terreno fértil.
Enquanto alguns gestores acreditam que controlar significa “vigiar”, a realidade é outra. Transparência é a melhor defesa contra litígios.
Transparência como blindagem jurídica
Ferramentas modernas de Desktop and Process Analytics (DPA), como o NeoCode Activities, oferecem um caminho seguro:
- Carga horária real registrada automaticamente, sem depender de ponto manual.
- Pausas documentadas com justificativas claras.
- Bloqueio automático para evitar horas extras abusivas.
- Relatórios avançados que podem servir como prova em auditorias ou processos.
Ou seja, em vez de se tornar um vilão, a tecnologia atua como escudo jurídico. Além disso, garante aos colaboradores a certeza de que estão sendo avaliados com base em dados objetivos — e não em percepções subjetivas.
O custo invisível das indenizações
Um processo trabalhista pode custar o equivalente a meses de lucro de um contrato. Em alguns casos, pode até gerar um efeito cascata, incentivando outros colaboradores a entrarem com ações semelhantes.
Segundo levantamento do TST, foram julgados quase 60 processos por hora no Brasil em 2024 (O Tempo). Imagine quantos desses poderiam ser evitados se houvesse relatórios confiáveis para comprovar o cumprimento da jornada.
Quando prevenção é economia
A Política Nacional de Saúde do Trabalhador (Portaria GM/MS n° 1.823/2012) já reforça a necessidade de promoção e vigilância da saúde ocupacional (Wikipedia).
No entanto, poucas empresas entendem que prevenção não é custo, mas investimento. Afinal, cada real gasto em gestão transparente pode representar milhares economizados em processos e indenizações.
Conclusão
Causas trabalhistas não vão desaparecer. Porém, empresas que transformam sua gestão de produtividade em um processo claro, justo e transparente têm muito mais chances de evitar litígios.
A pergunta que fica é simples:
Se sua empresa fosse questionada hoje, teria provas de que respeita a jornada e as pausas dos colaboradores?
Se a resposta for “não sei”, é hora de repensar.
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